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Dia da Preservação da Camada de Ozônio

Muitos não sabem que o Buraco na camada de ozônio na região da Antártida está diminuindo. Este ano (2016) Cientistas da Universidade de Leeds, na Inglaterra, divulgaram que na região da Antártida o “buraco” está diminuindo e os  responsáveis pela mudança são 197 países que seguem as determinações do Protocolo de Montreal ( http://protocolodemontreal.org.br/eficiente/sites/protocolodemontreal.org.br/pt-br/site.php?secao=noticias&pub=151 ). Susan Solomon, uma química atmosférica do Massachusetts Institute of Technology (MIT) ficou surpresa: “Eu não achei que isso iria acontecer tão cedo”, “É uma grande surpresa”, acrescentou.

Ozônio (O3) é um gás oxidante reativo produzido naturalmente em pequenas quantidades na atmosfera terrestre. Foi descoberto por C. F. Schonbein no meio do XIX século que foi o primeiro a detectar ozônio no ar (Schönbein 1840, 1854). Schönbein (1840). Ele sugeriu a presença de um gás atmosférico com um odor peculiar (a palavra grega para “cheirar” é ozein).

O perfil estratosférico de ozônio sobre latitudes médias do Hemisfério Norte (35 ° N), em setembro de 1996, como medida por satélite com o Jet Propulsion Laboratory FTIR (Transformada de Fourier infravermelho) espectrometria. Note-se que a concentração molecular e mistura de pico relação a diferentes altitudes.


O que é exatamente a Camada de Ozônio?

A maior parte do ozônio da atmosfera terrestre (cerca de 90%) se encontra na estratosfera (entre 20 a 30 km de altitude), onde ele desempenha um papel crítico na absorção de radiação ultravioleta emitida pelo sol. Esta camada funciona como uma espécie de “escudo protetor” para o planeta Terra, pois absorve (cerca de 98%) praticamente toda a radiação solar ultravioleta de comprimentos de onda entre 240 e 290 nm.

O que é o “buraco” ou rarefação na Camada de Ozônio?

Em 1983, pesquisadores fizeram uma descoberta que gerou muita preocupação: havia um “buraco” (rarefação, ou seja, uma camada menos espessa) na camada de ozônio sobre o território da Antártica.

Esta rarefação era de grandes proporções, pois tinha cerca de 10 milhões de quilômetros quadrados. Ainda na década de 1980 outros “buracos” de menores proporções foram encontrados em vários pontos da estratosfera. Com o passar do tempo, estes buracos foram crescendo principalmente o que fica sobre a Antártica.

Como o Ozônio é destruído?

Ele é artificialmente destruído pela presença de substâncias químicas halogenadas contendo átomos de cloro (Cl), flúor (F) ou bromo (Br), emitidas pela atividade humana. Por não serem reativos e por não serem rapidamente removidos pela chuva nem pela neve, os gases contendo esses átomos permanecem na baixa atmosfera por vários anos e, ao subirem até a estratosfera, sofrem a ação da radiação ultravioleta, liberando radicais livres que destroem de forma catalítica as moléculas de ozônio. Um único radical livre de cloro é capaz de destruir 100 mil moléculas de ozônio, o que provoca a diminuição da Camada de Ozônio e prejudica a filtração dos raios UV.

 

O que é o ozônio ruim?

O ozônio estratosférico é essencial para a triagem de radiação ultravioleta solar. Contudo, o ozônio ao nível do solo pode, em concentrações elevadas, levar a efeitos adversos a fauna, flora, aos materiais e problemas respiratórios em seres humanos. Esse ozônio troposférico é um poluente secundário formado a partir da oxidação fotoquímica de poluentes como os Compostos Orgânicos Voláteis e os Óxidos de Nitrogênio. Este papel paradoxal do ozônio na atmosfera, levou à caracterização do ozônio estratosférico como “bom” e o ozônio troposférico como “ruim”.

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